Um beijo!
http://www.terra.com.br/planetanaweb/pr
Quantas vezes você já indagou por quanto tempo ainda conseguirá
agüentar as dificuldades que o atormentam?
Quantas vezes, pela manhã, ao despertar, você se sente sem forças
para enfrentar o dia que surge?
Quantas vezes já disse a si mesmo que chegou ao limite de suas
energias, que não agüenta mais?
E, no entanto, você prossegue, dia após dia, nas lides do trabalho,
nas problemáticas familiares, nos embaraços financeiros, enfim...
É bastante peculiar essa capacidade que tem o ser humano
de não se entregar, mesmo que pareça estar em quase desfalecimento.
Mais de uma vez, com certeza, você já ouviu falar de crianças
e bebês encontrados com vida, após dias de soterrados. Como se
recusassem a desistência da luta, da vida.
E nos recordamos dos sofrimentos das mulheres que vivem
em países onde lhes são negados quaisquer direitos.
Sem direitos à escola, a atendimento médico, a tratamento
humanitário.
Mulheres que em plena adolescência, ou ainda na meninice,
são dadas em casamento a homens, quase sempre bem
mais velhos que elas.
Elas têm seus sonhos destroçados, suas vontades
menosprezadas.
Mulheres que sofrem espancamentos por nada e
por coisa alguma.
Porque ousaram conceber uma menina, quando o
marido aguardava um menino.
Porque tentam andar sozinhas pelas ruas, porque
planejam fugir, porque erguem a tonalidade da voz.
Os maus tratos são rotina. E ninguém se importa.
O que faz um homem, portas adentro de seu lar, com
a esposa ou filhos, não é da conta de ninguém.
Os anos passam e elas vão acumulando no corpo
as marcas dos espancamentos: dentes faltando,
lacerações, hematomas.
Algumas fogem da vida, por não enxergarem perspectivas
de alterações positivas, em suas existências.
Outras, corajosas, optam por estabelecer objetivos
para si mesmas.
Objetivos que as mantêm vivas e as fazem não desistir:
a vida de seus filhos, a sua liberdade, a liberdade de seu país.
Como uma rocha, enfrentam os ventos turbulentos.
Choram, lamentam, mas não desistem.
Quantas agressões pode suportar um corpo humano?
Qual o limite?
Algumas ainda carregam a generosidade n´alma, para
socorrer seres que crêem mais infelizes que elas mesmas.
Uma generosidade que não se abala, nem se contamina
pelos desapontamentos e desilusões de cada dia.
E quando têm a oportunidade de fazer algo a benefício
de outrem, se entregam até ao sacrifício da própria vida.
São exemplos. Por isso, quando as forças lhe estiverem
falhando, pense que dentro de você ainda existem energias.
E não se deixe derrotar, jamais. Um dia, o panorama se
modifica. A noite se transforma em alvorada.
Aguarde pelos raios da madrugada nova e não se
entregue ao desânimo, em circunstância alguma.
O sol pode demorar a surgir, mas sempre ressurge,
afagando a vida e renovando a esperança.
Aguarde, sem abandonar a luta. Amanhã, amanhã
pode ser o dia da sua libertação do círculo das dores.
Espere.
(Agradeco a colaboracao do Momento Espirita de 12/03/2008)
|
(Redação do Momento Espírita com base em poema do livro Esconderijos do tempo, de Mário Quintana) |
You Act Like You Are 22 Years Old |
You are a twentysomething at heart. You feel like an adult, and you're optimistic about life. You feel excited about what's to come... love, work, and new experiences. You're still figuring out your place in the world and how you want your life to shape up. The world is full of possibilities, and you can't wait to explore many of them. |